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Missionária investe na educação na floresta do Pará

´Devemos ajudar a comunidade`

 

Após anos trabalhando com missões indígenas no Peru, a irmã Kelem Gaspar e seu esposo Dulcival Guedes se instalaram no município de Maracanã (PA). Iniciaram uma nova atividade em sua trajetória cristã: ajudar a comunidade carente da região, principalmente as crianças que precisavam de ajuda para aprender a ler, complemento nutricional e uma série de outras necessidades.

“Aqui é uma área de densas florestas, nas margens da rodovia PA 127, no km 39, um pedacinho do Brasil, submerso em uma série de graves necessidades. Neste local existe famílias sem renda fixa, que sobrevivem da pesca e da roça (plantação de mandioca para fazer farinha). Decidimos abrir as portas de casa para receber gratuitamente essas crianças e auxiliá-las em suas necessidades. E assim, no dia 23 de agosto de 2010, com a ajuda da pedagoga Ednalva Pereira de Silva (RN),que abraçou o projeto e veio morar aqui, nasceu a creche escola Peniel, com o objetivo de receber crianças cujos pais estivessem trabalhando no roçado e ajudá-las em seu desenvolvimento”, relata Kelem.

Auxiliados por Ednalva, o casal deu início a dois projetos: treinamento de missionários para alcançar ribeirinhos, indígenas e quilombolas, atualmente com seis alunos (Curso de missões Pakau Oro Mon) e o projeto de alfabetização, evangelização e discipulado para atender crianças carentes da comunidade, às margens da floresta amazônica, habitada por famílias que, majoritariamente, sobrevivem da pesca, extração do caranguejo e pequenas roças (Creche Escola Missionária Peniel).

Apesar das dificuldades, Kelem e o marido Dulcival ensinaram a mais preciosa das lições aos convertidos: recorrer nos momentos de necessidade ao próprio Deus. E as orações são respondidas. Recursos como alimentação e material escolar são supridos, através de doações ao projeto. Quando eles completaram dois anos de atividades, os missionários destacaram dois alunos para atender a comunidade Derrubado, formada por ribeirinhos que moram em casas de barro, cobertas com palha e o deslocamento é feito de canoa, a comida é feita à lenha e o trajeto também é realizado à pé. A primeira providência dos dois missionários foi dar início a ED.

 

Por Eduardo Araújo
A reportagem completa você confere na revista Ensinador Cristão, edição 
nº 53: JAN-FEV-MAR/2013

 

 

 

 

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