NOTÍCIAS

Feliciano não acredita em aliança eleitoral de igrejas: “utopia”

“Meu sonho é o Senado. Mas, se não houver uma boa articulação [entre as igrejas], não vou trocar o certo pelo duvidoso”, afirmou o parlamentar

O deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP) também é pastor da Assembleia de Deus Ministério Belém, mas reclama que não há união das igrejas para projetos políticos. O parlamentar lamenta que não existe uma aliança estratégica das denominações no campo político, com cada uma tentando “emplacar” seu candidato, o que muitas vezes inviabiliza a eleição de mais representantes evangélicos no Congresso”.

“Renascer, Universal… Nenhuma das grandes igrejas vai abrir espaço para candidato de outra igreja. Isso é coisa de mente utópica. Ninguém quer colocar a azeitona na empadinha de ninguém”, afirma o representante evangélico mais votado no país em 2014, com quase 400 mil votos.

“Renascer, Universal… Nenhuma das grandes igrejas vai abrir espaço para candidato de outra igreja. Isso é coisa de mente utópica. Ninguém quer colocar a azeitona na empadinha de ninguém”, afirma o representante evangélico mais votado no país em 2014, com quase 400 mil votos.

Em outros momentos, ele já disse que tinha um projeto para se lançar ao Senado, mas para isso se concretizar seria necessária uma união inédita entre as lideranças políticas de São Paulo. De saída para o Podemos, Feliciano busca ampliar sua influência já que a defesa das bandeiras conservadoras na Câmara também lhe rendeu o apoio de muitos católicos.

O pastor lamenta que, em época de campanha, não é bem-vindo nas Assembleias do Ministério Belém, pois elas invariavelmente apoiam o nome do deputado Paulo Freire (PR), filho do líder da denominação, o pastor José Wellington Bezerra da Costa. “Sou proibido, em campanha, de passar na calçada da igreja”, afirma Feliciano.

Sonho possível

Falando sobre a eleição deste ano, Feliciano declarou em outra entrevista recente: “Meu sonho é o Senado. Mas, se não houver uma boa articulação [entre as igrejas], não vou trocar o certo pelo duvidoso”.

Considerado o crescimento dos evangélicos, cerca de um terço da população, a sua representação política ainda é baixa, especialmente no Senado, onde ocupam apenas 3 das 81 cadeiras da Casa. São evangélicos declarados Magno Malta, Eduardo Amorim (PSDB/SE) e Eduardo Lopes (PRB-RJ), suplente que assumiu no lugar do prefeito Marcelo Crivella (PRB), sendo, como ele, bispo licenciado da Universal. Com informações de Folha de São Paulo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *