Crentes e suas sátiras contra pastores. É pra rir ou chorar? Uma reflexão.
De um tempo pra cá, além dos cristãos suportarem escarnecedoras provocações de atores mundanos; se nota também em redes sociais…
De um tempo pra cá, além dos cristãos suportarem escarnecedoras provocações de atores mundanos; se nota também em redes sociais e canais de vídeos da internet, crentes que alegando postura de protesto, põem-se a criticar e a satirizar igrejas, líderes e posições religiosas. Sinceramente, há mais desrespeito, incoerência e discórdias do que qualquer porção de despertamento, confrontação ou utilidade nessas produções e postagens sem graça. São criações de duvidoso propósito e vazias de boa instrução; estão preenchidas com o ideal da auto-promoção de seus produtores e autores através das questões inúteis que tentam levantar, pois sabem que o que atraí e dá “ibope”, são polêmicas.
Neste tempo de liberalismo cristão, onde se questiona tudo em nome da “atitude filosófica”, o que se produziu foi um cristianismo mal resolvido em sua fé, uma “igreja” fragmentada por diferentes posições interpretativas e muito pouco nutrida da Palavra de Deus e da comunhão com o seu Autor. Ativistas de causas próprias, provocando estragos e abalos na vida de muita gente, apenas em razão da fama pessoal.Qualquer “grande personagem” por mais humorístico e engraçado que seja, mas que acabe incentivando cristãos e opinião pública a fazerem generalizações injustas contra a igreja cristã – rega canteiros de desgraças e soterra as poucas cisternas de esperança neste país decadente e carente de bons exemplos. Esses “atores que se dizem em favor do evangelho, mas que desnudam os evangélicos” perderam totalmente o foco evangelístico, apologético e não se importam com o enlevo espiritual do “público” que gasta tempo lendo ou assistindo seus “absurdos criativos”.
A igreja cristã de nosso tempo precisa de um urgente avivamento e não de protestos sem sentido. Conclamo a essas pessoas que se dizendo “não conformadas”, mas que se ocupam na produção de conteúdos desnecessários e irrelevantes (pois não fornecem nada além daquilo que a grande maioria já sabe), a protestarem contra uma sutil e sorrateira campanha de invalidação da inspiração plenária e verbal das Escrituras, bem como sua autoridade. Chamo-os a se posicionarem contra essas programações que substituem cultos, subtraindo-lhes a oração, o louvor e a própria pregação dentro de suas próprias igrejas – que sejam luzes lá. Pois que pare o show! Mas que também se encerrem as sátiras que ao invés de temor e conscientização produzem irreverência e banalização das coisas santas do Senhor!
Não adiantam vídeos, encenações, “piadas santas” e posições controversas contra essa vida cristã precária que a maioria leva, senão uma ação genuína do Senhor através da Palavra na vida daqueles que forem sensíveis à sua voz, que agirem não pelo espírito da crítica, mas pelo Espírito Santo. Conclamo os críticos crentes da igreja evangélica nacional a protestarem através de uma contínua campanha nacional de jejum e de oração a favor deste país corrupto e dessas igrejas servas de Mamom. Suplico-lhes a firmarem ato de protesto com uma vida transformada e cheia de frutos, a ponto de influenciarem aos que os assistem e acompanham.
Protestem com uma vida de santidade, despegada de efemeridades, na contramão da teologia da prosperidade, do triunfalismo pleno, sustentada na oração, centrada no evangelho de Cristo e confirmada pela sociedade por meio de um testemunho que convence pelo que é e não pelos bobos protestos que faz.Mobilizem-nos com suas mídias e encenações a entrarmos de corpo e alma num comum clamor nacional pela renovação espiritual da genuína vida cristã neste país, hoje, o mais católico do mundo e com a maior igreja pentecostal da terra e ainda muito perdido. De incoerências e hipocrisias já nos bastam às revelações de nosso cotidiano; o que o brasileiro precisa para encontrar Jesus é de gente crente de verdade; que além da coragem manifesta na tela ou em textos brilhantes, seja convincente em casa, na vizinhança, no comércio, na sociedade e, sobretudo na igreja. Vai protestar nesses lugares com seu bom exemplo e depois nos mostre os vídeos, pois precisamos assistir coisas que nos façam querer ser iguais a autênticos servos de Deus.
As opiniões expressas nos textos publicados são de responsabilidade dos autores.
autor(a)
Silvio Costa
Silvio se define como crente pela compaixão de Jesus, estudante de teologia por paixão e administrador de empresas por profissão. Mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; estudou teologia no Seminário SEET e na Faculdade FAIFA. Textos de sua autoria frequentemente são publicados em portais cristãos do país por focarem questões do cotidiano da igreja evangélica brasileira. Acompanhe também seu blog pessoal cristão capixaba. Conheça o portal que está desenvolvendolitoral gospel e participe de sua campanha no facebook vamos eleger a maior bancada evangélica em 2014