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Ciro Gomes ataca igrejas em discurso sobre “fraude nas eleições” de 2018

Pré-candidato diz que dinheiro doado a igrejas poderá bancar campanhas políticas

O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT), participou neste sábado (24), em Barcelona, na Espanha, de um debate promovido pelo Foro Brasil-Espanha. Também estavam presentes o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardoso e Christian Lohbauer.

Entre as várias colocações de Gomes, a que mais chamou atenção é que as próximas eleições correm o risco de ser “uma das mais fraudadas da história”. Lamentando as mudanças nas regras de financiamento de campanha, que proíbe, por exemplo, as doações por empresas privadas.

Essa era uma prática conhecida de “caixa 2” tanto de siglas quanto de candidaturas.  O pré-candidato do PDT não tocou na questão dos escândalos relacionados com a Lava Jato envolvendo principalmente o PT.

Ele criticou o impeachment de Dilma Rousseff, a quem chamou de “pessoa honrada”, mas atacou o governo de Temer, que classifica de “quadrilha de marginais”.

Para Ciro, este ano o país irá experimentar o financiamento público de campanhas mesmo sem ter os mecanismos para combater o “caixa 2”.

“Nós optamos agora pelo financiamento individual de campanhas. Ok, vamos experimentar. Mas eu desconfio que serão as eleições mais fraudadas da história do país e vai ser muito facilitado por quem circula com grandes quantidades de dinheiro em espécie. Por exemplo, igrejas e narcotráfico, que estão praticamente se explicitando sobre a mesa”, avaliou.

O pedetista não fez qualquer distinção sobre qual igrejas ele se referia nem apresentou nenhum tipo de comprovação que as igrejas estejam, de fato, patrocinando campanhas. Chama a atenção o comentário equivalendo locais de culto com narcotraficantes, ecoando a célebre declaração do ideólogo comunista Karl Marx que “religião é como ópio”.

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