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Bancada evangélica confronta MEC por “diversidade de gênero” nos livros escolares

Deputados reclamam que a inclusão desses temas como política pública deveriam passar pelo Congresso.

Finalmente a bancada evangélica se posicionou com clareza sobre as repetidas denúncias de doutrinação nos livros distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC). Até recentemente apenas o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC/RJ) mostrava as distorções introduzidas durante o governo Dilma Rousseff.

Através de um ofício do deputado federal Flavinho (PSB/SP), ao ministro Mendonça Filho (DEM), foi pedido que seja retirada das funções de uma de suas diretorias o desenvolvimento de “programas e ações sobre diversidade de gênero e orientação sexual”. No entendimento do parlamentar, a inclusão ou não desses temas como política pública deveriam passar pelo Congresso.

Segundo O Globo, Flavinho, em nome da bancada, contestou o decreto do ministério, publicado no Diário Oficial da União em 14 de março, que relata as atribuições de cada secretaria e diretoria do MEC.

O deputado paulista reclama que “A introdução destas terminologias não condiz com o anseio da imensa maioria dos cidadãos”. Portanto, ele sugere “que sejam retirados do decreto supracitado os termos ‘orientação sexual’ e ‘diversidade de gênero’ e aproveito para reafirmar que se o Executivo deseja tratar desta temática que encaminhe ao Congresso Nacional projeto de lei que verse exclusivamente sobre esta temática”.

O desenvolvimento de programas sobre “diversidade de gênero” e “orientação sexual”, não chegam a ser novidade na diretoria do MEC. Os termos já constavam como uma de suas obrigações em regra anterior ao decreto deste mês.

O embate da bancada com o MEC é recorrente. O deputado Flavinho (PSB-SP) é relator do  Projeto de Lei 867/2015, mais conhecido como “Escola sem Partido”. O presidente da comissão que analisa a proposta é o deputado Marcos Rogério (DEM/RO), enquanto a vice-presidência ficou com o deputado Pastor Eurico (PHS/PE). Todos são evangélicos.

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