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Telespectadora ataca a Record e a IURD no “Fala Que Eu Te Escuto”

Jovem diz que não há diferença na “manipulação” feita por Globo e Record

O programa “Fala que eu te Escuto”, exibido pela nas madrugadas já teve mais de um episódio onde os telespectadores que ligam causam saia justa ao bispo que o apresenta. Como se trata de um programa ao vivo, fica impossível monitorar o que as pessoas dirão uma vez que são atendidas.

Nesta terça-feira (9) o tema abordado era um possível “mensalão” da Rede Globo, pois a emissora deve cerca de 600 milhões de reais em impostos ao governo e nunca foi processada por isso.  A estudante mineira de 23 anos que se identificou como Fernanda foi atendida pelo bispo Clodomir Santos, que apresentava o programa.

“Participei das manifestações aqui em Belo Horizonte e um dos nossos gritos de guerra é que a mídia brasileira fosse verdadeira. Todas as emissoras tem algum tipo manipulação… Não pedíamos uma transparência apenas da Globo, mas de toda a mídia. Essa questão de manipulação, de mensalão, é complicada. Umas das coisas que a gente mais comenta sobre a Record são esses problemas em relação ao dízimo do pessoal da Igreja [Universal que sustentaria a emissora]… É o sujo falando do mal lavado”, sentenciou. Disse ainda que no Facebook a opinião de “todos” era a mesma que a dela.

Clodomir cortou a participação da jovem, alegando que ela estava fugindo do tema discutido pelo programa, mas ouviu ainda: “Ouvir a opinião antes de ela ser colocada no ar, é uma forma de manipulação. Todas as emissoras manipulam, sim!”.

Restou a ele ressaltar que estavam ao vivo e que não havia edição. “Se houvesse manipulação, você não estaria participando, não é?”, finalizou.

Desde o inicio do mês a rede Record vem denunciando o que chama de “mensalão da Globo” e tenta pressionar o Ministério Público Federal a investigar o caso. O deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) já divulgou que irá consultar a Polícia Federal sobre o assunto.

Reportagem da Record:

 

Para ele, existe gravidade suficiente para pedir-se a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar o caso que teria surgido por conta da transmissão da Copa do Mundo de 2002.

Telespectadora:

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