Superpop: Feliciano e Marisa Lobo mostram que “cura gay” é discurso ideológico de esquerda
“O ativista acaba atrapalhando o próprio homossexual”, diz deputado.
O programa Superpop da RedeTV! desta segunda-feira (25) reuniu várias pessoas para discutirem a chamada “terapia de reversão sexual” ou, como é mais comumente tratada, a “cura gay”.
A apresentadora Luciana Gimenez mediou o debate que de um lado tinha dois cristãos – o deputado Marco Feliciano (PSC/SP) e a psicóloga Marisa Lobo – e do outro o médico Celso Marzano, Thammy Miranda e o jornalista Felipeh Campos.
Tentando esclarecer que nunca houve um projeto que tentasse impor a cura de homossexuais, Feliciano e Marisa ressaltaram que a proibição da terapia de pessoas que lutam contra sua própria homossexualidade é um direito assegurado pela Constituição. Sendo assim, a liminar concedida pelo juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho apenas assegura àqueles que desejam possam receber auxílio de um profissional nesse sentido.
A resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), válida desde 1999, até agora proibia o livre acesso das pessoas que sofrem de “ego distônico”, ou seja, que não aceitam sua orientação sexual.
Ao anunciar que lutaria na justiça para a revogação da liminar, o CFP classificou de “perigosa” a possibilidade de terapias de reorientação sexual e acusou de ser uma “violação dos direitos humanos”.
A inversão da lógica, artifício comum dos movimentos de esquerda, parece ter funcionado muito bem neste caso, uma vez que rapidamente os movimentos LGBT e a grande mídia logo iniciaram uma campanha contra a “cura gay”, algo que sequer é mencionado na liminar.
É nesse contexto que o Superpop ofereceu uma oportunidade inédita para que fosse ouvido o “outro lado”, ou seja, daqueles que estão lutando para que todos sejam tratados da mesma forma perante a lei e recebam ajuda psicológica quando assim desejarem.
Logo no início, a apresentadora atacou a existência da bancada evangélica, sendo necessário que Marco Feliciano explicasse a diferença de Estado laico (sem religião) e Estado laicista (quem impõe o ateísmo).
O parlamentar também reiterou o que sempre disse: que o discurso de “cura gay” é canalhice e mau-caratismo de movimentos de esquerda. “Psicólogo não é médico e homossexualismo não é doença”, afirmou.
Lembrou ainda que o Conselho Federal de Psicologia do Brasil é o único do mundo que impõe esse tipo de restrição e que a liminar concedida pelo juiz não foi trabalho de políticos, mas resultado de uma ação popular, assinada por 30 psicólogos que tiveram seu direito cerceado.
Marisa Lobo, que sofre grande perseguição dos outros psicólogos por defender o direito de ajudar gays cristãos, lembrou que “não se cura alguém que não se quer curar”. Ou seja, as pessoas que procuram ajuda de psicólogos sofrem com “angústia social” poderão fazer a “ressignificação de suas vidas” o que inclui a prática sexual.
A psicóloga cristã enfatiza que a própria ideologia de gênero, defendida pelos LGBT, insiste que a sexualidade é ‘fluída’, ou seja, pode mudar. Contudo, não aceitam que alguém possa mudar de gay para hetero.
Marisa também deixou claro que toda essa polêmica sobre “cura gay” é parte de uma tentativa de movimentos ideológicos de impor sua agenda e “mídia esquerdista que gosta de encrenca”.
Também teve participação no programa Eduardo Rocha, um ex-gay que contou seu testemunho. Ele se converteu ao conhecer a Palavra de Deus e abandonou a homossexualidade.
Como era esperado, Celso, Thammy e Felipeh não aceitaram as explicações contrárias a suas ideias. Mesmo assim, o Superpop até agora foi o único programa a dar espaço para o contraditório nessa questão.
Assista: