“Retenho o que é bom”, diz Mauro Henrique sobre cantar Beatles
“O que importa é o meu relacionamento com Deus”, afirma vocalista da Oficina G3
Depois da apresentação feita por Mauro Henrique na última quinta-feira (17), ao cantar parte do repertório da mundialmente famosa banda The Beatles no Espírito Santo, o músico recebeu elogios e críticas sobre sua apresentação.
Mauro, no entanto, já esperava críticas antes mesmo da sua apresentação, mas o que ficou em sua memória foi a apresentação que, em sua avaliação, foi positiva para todos que estavam no evento – cristãos e não-cristãos.
Em entrevista ao Super Gospel, o artista avaliou a polêmica em torno do show. “Eu retenho o que é bom, fazendo o que a própria palavra de Deus fala: tudo tem coisa boa”, afirmou.
“Se falar que existe arte ruim e arte boa, sei lá, é meio estanho falar assim, do mesmo jeito que o ser humano não é inteiramente ruim nem inteiramente bom, a gente erra, a gente tenta ser bom e erramos tentando”, acrescentou.
Mauro acredita que a pessoa que exerce a fé cristã carrega seus ideais onde quer que esteja, e afirma que a atitude de estar em diferentes lugares faz parte da liberdade sem pré-conceitos que um cristão deve ter.
“Realmente as pessoas se fecham no seu quadrado e acham errado se relacionar com quem não acredita em Deus. Eu nem procuro saber no que acreditam, pois para mim não importa, o que importa é o meu relacionamento com Deus, a confiança que eu tenho em Deus e a vida que eu tenho com Deus. E a forma que eu vou me expressar para as pessoas, sendo elas o que for será sempre essa”, ponderou.
O cantor ainda fez questão de pontuar que a relação entre ele e os músicos envolvidos na apresentação foi positiva. “Os caras do Clube respeitaram meu espaço todo o tempo, conversando com eles, ficaram de cara com meus papos e eu acho que era exatamente isso que Jesus fazia. Eu achei essa experiência linda!”
Gospel Prime