“Recebi um chamado para converter os roqueiros”, diz pastor fundador da Crash Church
Quando fundou a Crash Church em 1998, Antonio Carlos ainda não era adepto do metal. Hoje, com o cabelo comprido, tatuagens e piercings, o pastor apresenta o típico visual de um roqueiro.
Embora a “Crash Church” não seja um ministério novo, continua causando impacto tanto no meio cristão como no secular. Conhecida como a “igreja dos metaleiros”, os cultos começaram com o pastor Antonio Carlos Batista na década de 90, e hoje reúnem cerca de 100 pessoas em São Paulo.
Ao ser visto de fora, a fachada do templo não remete em nada a uma igreja. O púlpito é decorado por tachinhas e o espaço apresenta bandas de white metal, embaladas pela temática cristã. Vestidos de preto, os fiéis louvam a Deus agitando a cabeça ao ritmo das canções.
Quando fundou a Crash Church em 1998, após fazer parte da Igreja Renascer em Cristo, Antonio Carlos ainda não era adepto do metal. “Recebi um chamado de Deus, pedindo minha ajuda para converter os roqueiros”, contou à revista Veja.
Hoje, com o cabelo comprido, tatuagens e piercings, o pastor apresenta o típico visual de um roqueiro. Além de pregar, Antonio Carlos é vocalista da banda “Antidemon”, que já fez apresentações em cerca de trinta países.
Na década de 90, a artesã Ana Batista era integrante do movimento “Terrorista Punk” e tinha grande repulsa pela igreja. “Eu odiava religião, queria impedir o trabalho”, disse ela. Armada de soco inglês e punhal, um dia entrou no local religioso para agredir o pastor Antonio Carlos.
No entanto, depois de assistir a um trecho da pregação, ela desistiu do plano e se converteu. “Hoje sou uma serva de Deus”, disse Ana, que virou uma das mais fervorosas fiéis da Crash Church.
Os cultos acontecem aos domingos, às 17 horas, na Rua Marquês de Olinda, no Alto do Ipiranga, em São Paulo.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE VEJA