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Procurado pelo PT, Silas Malafaia não quer aproximação

“Comitê evangélico” de Dilma não tem representatividade
A decisão da presidente Dilma de instaurar um “comitê evangélico” para buscar aproximação com o segmento evangélico, apenas confirmou sua crescente força política. Segundo analistas, a candidatura do pastor Everaldo poderá ser decisiva no segundo turno. As pesquisas indicam que no primeiro turno ele não terá uma votação expressiva mas conta com o apoio de vários líderes evangélicos importantes.

O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que anda estremecido na alta cúpula do governo Dilma, está por trás de uma articulação múltipla, que inclui o apoio da Rede Fale, um grupo de pouca expressão, que parece querer representar os evangélicos “de esquerda”. Ao mesmo tempo, tenta estabelecer um elo com os evangélicos da Universal e que comandam o PRB. Por isso, deverá acompanhar esta semana a candidata do PT na inauguração do Templo de Salomão construído pela IURD em São Paulo.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim na revista Veja, Carvalho pediu que a deputada Benedita da Silva arranjasse um encontro com o pastor Silas Malafaia. Embora Benedita seja reconhecidamente identificada com os evangélicos, o encontro foi negado.

O fato é que ainda pesa contra Gilberto Carvalho as declarações dadas por ele em 2012, durante o Fórum Social de Porto Alegre, quando disse aos militantes do PT que eles iriam travar uma “batalha ideológica” contra os evangélicos nas futuras eleições.

Malafaia já declarou apoio à candidatura do pastor Everaldo Pereira, do Partido Social Cristão. Em outras ocasiões, o pastor fez vários alertas sobre a agenda política do PT, que contraria várias pautas defendidas pela Frente Parlamentar Evangélica. Nas últimas semanas, o presidente da Igreja Vitória em Cristo usou parte de seu programa na TV para revelar que está sendo perseguido pelo governo petista e conclamou os evangélicos a “marcarem posição” nas urnas em outubro.

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