Príncipe Charles diz que “ora fervorosamente” pelos 150 milhões de cristãos perseguidos no mundo
A perseguição religiosa contra cristãos atinge 150 milhões de fiéis ao redor do mundo, segundo revelou um estudo francês coordenado pelo jornalista Samuel Lieven.
O trabalho resultou na publicação do Livro Negro da Situação dos Cristãos no Mundo. O projeto descobriu ainda que 80% das pessoas que sofrem perseguição religiosa no planeta são cristãs.
Anualmente, 100 mil cristãos são mortos em média por não abandonarem sua fé. Esse número significa que a cada minuto, cinco fiéis perdem a vida por seguirem a Jesus Cristo, de acordo com informações da Epoch Times.
Diante do genocídio de cristãos ao redor do mundo, o príncipe Charles – primeiro na linha de sucessão da rainha Elizabeth II – afirmou que tem orado fervorosamente em favor dos cristãos perseguidos.
Durante uma visita à Igreja Ortodoxa Siríaca de Londres, Charles contou que tem estado em contato com comunidades cristãs com relação próxima com os perseguidos pela causa de Cristo, segundo informações do Christian Post.
“Esta é a terceira visita que faço nas últimas semanas a igrejas cujas congregações têm a experiência da perseguição desumana e destruidora de almas. Neste tempo de Advento, uma época de celebração, é de partir o coração profundamente que muitos cristãos sejam perseguidos por sua fé”, afirmou o Príncipe de Gales.
O herdeiro do trono do Reino Unido afirmou que além das orações, tem feito esforços diplomáticos para pôr um fim à perseguição religiosa.
“Por mais de 20 anos eu tento construir pontes entre pessoas de diferentes crenças e apelar para uma maior compreensão, por uma maior tolerância e para a harmonia entre as grandes religiões do mundo. Num momento em que tão pouco é considerado sagrado, é literalmente diabólico que essas pontes simbólicas estejam sendo destruídas”, lamentou o príncipe.
Ao final de sua fala, o príncipe Charles lembrou as palavras do apóstolo Paulo na segunda carta a Coríntios: “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo”.
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