MISSÕES

Pastor vai a julgamento por ler a Bíblia em público

Cristãos estavam lendo a Bíblia perto de órgão público na Califórnia.

Mais de um ano após dois homens serem presos, acusados de “perturbação pública” na cidade de Hemet, Califórnia, a prisão continua gerando polêmica.

Numa tentativa de fazer evangelização em público, o pastor Bret Coronado e Mark Mackey foram para o Departamento de Trânsito de Hemet, e ficaram lendo a Bíblia em voz alta para as pessoas que esperavam na fila, esperando para entrar no prédio.

A polícia foi chamada e quando o primeiro oficial chegou ao local, tirou a Bíblia das mãos do homem que estava lendo, dizendo que eles não podiam “pregar para um público cativo.”

Como essa lei não existe, mais tarde ele mudou o boletim de ocorrência, alegando violação do artigo 602.1 do Código Penal, que dispõe:

“Qualquer pessoa que intencionalmente interferir nas atividades exercidas por funcionários de um órgão público aberto ao público, obstruindo ou intimidando os que tentam exercer a sua atividade, ou as pessoas que buscam o órgão público é … culpado de um delito passível de prisão por até 90 dias, ou multa de até quatrocentos dólares (US $ 400), ou ainda tanto prisão quanto multa.”

Originalmente, o artigo só é usado para a prisão de manifestantes que tentam intimidar ou proibir as pessoas de entrar em um prédio público, algo comum em greves. Neste caso, a agência do Detran ainda não estava aberta no momento em que os homens começaram a ler e eles estavam cerca de 20 metros de distância da entrada.

A organização cristã “Advogados pela Fé e pela Liberdade” entrou com uma ação federal contra a Patrulha Rodoviária da Califórnia por detenção ilegal. O julgamento começou segunda-feira na Corte Suprema da Califórnia, e deve durar até esta sexta. Os réus aguardam o processo em liberdade.

A defesa do pastor Bret Coronado e de Mark Mackey alega que eles estavam exercendo seu direito de liberdade de expressão. “Eles estavam simplesmente compartilhando sua fé em propriedade pública, não é algo que deveria gerar uma ação judicial”, alegou. Como os homens não participavam de nenhuma manifestação ou reunião, o argumento passou a ser “perseguição religiosa”. Com informações de Charisma News.

Assista (em inglês):

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