OMO defende ideologia de gênero e sofre retaliação na web
OMO defende ideologia de gênero e sofre retaliação na web
O chamado “marketing de lacração”, onde empresas associam sua imagem a pautas consideradas liberais, teve algum sucesso durante os anos em que a esquerda governava o país.
Contudo, o Brasil de 90% de cristãos parece estar consolidando a chamada nova onda conservadora, que não tolera ataques à família. A marca de sabão em pó OMO, líder no seu segmento, descobriu isso da pior maneira possível.
Seu comercial para o Dia das Crianças, chamado “Comunicado urgente para pais e mães” acabou recebendo uma chuva de críticas nas redes sociais. Continua no canal da marca no Yoube, mas com pouco mais de 65 mil visualizações, 54 mil pessoas clicaram em “não gostei” e apenas mil em “gostei”.
“Vamos Refletir?”, diz a abertura no vídeo. “Brincar de casinha é coisa de menina. Andar de skate é coisa de menino. Essas regras parecem coisa do passado, não é? Deixe seu filho brincar livremente”, pede a marca. Em seguida, sugere que os pais invertam a ordem tradicional e “façam recall de todas as brincadeiras que reforcem clichês sobre gênero” e ofereçam carrinhos para meninas e bonecas para meninos.
Na mesma semana em que a hashtag #globolixo chegou ao topo dos assuntos mais comentados no Twitter e milhões de brasileiros se indignaram com as reportagens da rede Globo que promovem a ideologia de gênero, o comercial de sabão em pó gerou polêmica por tentar interferir na maneira como os pais criam seus filhos.
Após a repercussão negativa, a Omo se pronunciou. “Há mais de quinze anos OMO promove a importância do desenvolvimento infantil e do livre brincar para o crescimento das crianças e que o novo posicionamento da marca convida as pessoas a não deixarem a vida passar em branco. OMO quer reforçar, no Dia das Crianças, que toda a criança tem direito a se sujar e a brincar livremente como quiserem”, afirmou a marca em comunicado.
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