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O melhor do Natal é Cristo

Quer saber qual é a coisa mais bacana em relação ao Natal? Quer saber o que mais me motiva a…

Quer saber qual é a coisa mais bacana em relação ao Natal? Quer saber o que mais me motiva a celebrá-lo e comemorá-lo? Não é o fato de que as casas ficam limpas e iluminadas com luzes coloridas. Ou que aquele cardápio que na maioria do ano foi o mesmo será substituído por um peru e mesa farta. Nem que as crianças ficarão mais felizes que o normal correndo e saltando pela casa na expectativa de receberem bons presentes.

Também não é o fato de a cidade ficar tão enfeitada como nunca esteve, tão limpa como nunca se imaginou e tão viva como nunca se espera. Por um momento irá parecer que não existem moradores de rua, que não há problemas de segurança e que a saúde está em perfeito estado. Podemos até acreditar que nossa família é a que sempre quisemos ter e que os problemas nunca existiram.

Ou de que as crianças escreverão cartas pedindo presentes e fantasiando sobre como os mesmos serão entregues. As lojas darão grandes descontos, os comércios estarão lotados e nosso dinheiro parece ter se multiplicado.

O mais bacana no Natal não é o fato de que o pinheiro voltará a ser montado e que enquanto os enfeites são pendurados somente às boas lembranças terão permissão de entrar na conversa. Ou de que nestas horas todos conhecem uma canção natalina, ainda que não se preocupem com a letra, mas sabem murmurar algumas palavras para celebrar a data festiva.

O melhor do Natal é que apesar do aniversário não ser o nosso, somos nós quem recebemos o presente. Não, não estou falando do presente de amigo secreto, nem daquele que é deixado na árvore. Mas estou falando no presente de Deus.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).

O presente que costumamos negligenciar no dia de Natal. Ai você dirá: “mas o natal de Jesus deve ser comemorado todos os dias”. Mas se já é difícil para você honrá-lo em um dia, imagine conseguir fazer isso durante todo o ano?

O Natal é o dia em que as casas estão cheias e as famílias se reúnem, mas as igrejas estão vazias. Este é o dia em que presentes são trocados e palavras de otimismo são ditas, mas ninguém quer estar aos pés de Cristo em oração. É a época no ano em que mais se gasta com futilidades, enquanto a oferta para a igreja é a menor. Não que sua oferta tenha um valor maior do que este: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Mas isso não muda o fato de que o aniversariante merece receber os parabéns.

Para muitos a noite de Natal é um bom motivo para bebedeira e festa noturna que deve se estender até o raiar do sol. Mas poucas pessoas querem estar na igreja, dedicar à noite a quem realmente merece: “Cristo Jesus […] embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Filipenses 2.5-8).

Ao invés de enfeitar uma árvore, lembre-se do Cristo pendurado na cruz. Ao invés de trocar presentes, lembrem-se dos presentes que ele recebeu: coroa de cravos e uma lança no seu lado. Ao invés dos topes e laços vermelhos, foi enfeitado com sangue e suor.

O melhor do Natal é saber que ele fez isso por você.

 

As opiniões expressas nos textos publicados são de responsabilidade dos autores.

autor(a)

Joel Engel

Joel Engel

Joel Engel é escritor, conferencista internacional, presidente do ministério Engel e ministra na área de avivamento há 30 anos no Brasil e Exterior.

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