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`O cristianismo é a última esperança da Europa´, diz primeiro-ministro da Hungria

Viktor Orban alertou que os políticos que favorecem a migração em importantes cidades como Bruxelas, Berlim e Paris, `abriram o caminho para o declínio da cultura cristã e o avanço do Islã´

`O cristianismo é a última esperança da Europa´, diz primeiro-ministro da Hungria

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, disse que “o cristianismo é a última esperança da Europa”, em discurso realizado neste domingo (18) contra a migração nos países europeus.

Orban alertou que os políticos que favorecem a migração em importantes cidades como Bruxelas, Berlim e Paris, “abriram o caminho para o declínio da cultura cristã e o avanço do Islã”.

“De acordo com estimativas, a proporção de imigrantes crescerá em um ritmo acelerado nos países europeus a nosso oeste”, declarou o premiê. “Até mesmo os alemães de nascença estão sendo forçados a sair da maioria das grandes cidades alemãs, pois os migrantes sempre ocupam as grandes cidades primeiro”.

O premiê ainda falou sobre uma Europa ocidental ultrapassada pelos muçulmanos e destacou que seu governo irá se opor aos esforços de migração da ONU e da União Europeia.

“Isso mostra a magnanimidade e a profunda tolerância da nação húngara, que aqueles que se esforçam para executar este plano podem viver suas vidas entre nós, a salvo e felizes”, disse Orban em seu discurso.

O político afirmou que o Islã em breve “bater na porta da Europa Central”, a partir do oeste e sul do continente.

“Isso significa que a civilização islâmica, que sempre considera sua vocação de converter a Europa ao que chama de ‘fé verdadeira’, no futuro, estará batendo na porta da Europa Central não só a partir do sul, mas também do oeste”, disse ele.

Viktor Orban convocou neste domingo uma aliança global contra a migração, enquanto seu partido Fidesz inicia uma campanha para as eleições de 8 de abril e espera uma terceira vitória consecutiva.

O político, que tem sido o primeiro-ministro da Hungria desde 2010, é muito popular no país, mas está cada vez mais em desacordo com os principais políticos da União Europeia.

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