Ministra Damares Alves quer ser voz em defesa dos cristãos perseguidos no mundo
A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) fez sua estreia internacionalmente falando sobre a perseguição dos cristãos como violação dos Direitos Humanos, colocando esse tema na agenda oficial do Brasil.
“A perseguição, discriminação e violência contra os cristãos, em todo o mundo, é uma preocupação crescente do governo brasileiro. Não vamos silenciar!”, garantiu a ministra.
Segundo a assessoria, a fala aconteceu “após cinco meses de reuniões conversando com as verdadeiras instituições que fazem a defesa da liberdade religiosa e que apoiam os cristãos da igreja perseguida fora do Brasil”.
O primeiro discurso foi nesta sexta-feira (31) na reunião de Altas Autoridades Competentes em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados (RAADH), que este ano ocorre na Argentina, país que exerce a presidência temporária do Mercosul.
“Como sociedade multirracial, multiétnica e multicultural, o Brasil está firmemente comprometido com a prevenção e o combate ao racismo, à intolerância religiosa e à violência”, discursou a ministra.
De acordo com a assessoria da ministra, Damares continuará a defesa do Brasil sobre esse tema na próxima semana em Nova York.
A ministra Damares se comprometeu ser voz, em todos os organismos internacionais de Direitos Humanos, pela proteção dos cristãos no mundo, afirma sua assessoria.
A RAADH é integrada por sete comissões permanentes: Memória, verdade e justiça; Iniciativa Niñasul; Educação, cultura e direitos humanos; Discriminação, racismo e xenofobia; Pessoas com deficiência; Idosos; e Lésbicas, gays, trans e bissexuais (LGTB). Além disso, conta com grupos de trabalho sobre gênero e direitos humanos das mulheres e comunicação e direitos humanos.
Brasil Pró-vida
Já em Buenos Aires, Damares esteve com parlamentares do Partido Celeste Provida, na Câmara dos Deputados da Argentina. No encontro, que teve como objetivo firmar parcerias em defesa da vida desde a concepção, a ministra disse que a posição oficial do Brasil é pró-vida.
“Este governo defende a vida desde a concepção”, disse. “O debate do aborto no Brasil está em dois seguimentos. Ele está no Legislativo, onde temos propostas sendo discutidas, e no Judiciário. O Executivo não vai fazer interferência e, como ministra, não faço a militância. A minha história é conhecida, a minha posição pró-vida é conhecida”.
Fonte: Guia-me