Marina Silva diz que sofre preconceito por ser evangélica
A ex-senadora voltou a defender o E
A pré-candidata à Presidência Marina Silva (Rede) declarou em entrevista ao portal Metrópoles que sofre preconceito por ser evangélica. Missionária da Assembleia de Deus, a progressista tentará se eleger pela terceira vez.
“Ao longo da minha vida, tive que enfrentar muitas dificuldades, mas nunca percebi, desde que eu comecei a ocupar os espaços públicos, atitudes de preconceito contra a minha pessoa. Diria que, depois que me converti à fé cristã evangélica, é que esse preconceito às vezes é mais visível. Há uma tendência das pessoas fazerem generalizações”, disse.
Durante a entrevista, Marina deixou claro que suas convicções religiosas não interfere em suas decisões políticas, pois ela acredita no Estado laico. “A fé cristã evangélica deu uma grande contribuição ao mundo a partir da Reforma, ao estabelecer o conceito de Estado laico… Portanto, se tem algum evangélico que deseja em transformar o Brasil em Estado teocrático não conhece a história”, criticou.
É nesse mesmo sentido de separação entre sua crença e as decisões políticas que ela se manifestou sobre pautas relacionadas à comunidade LGBT. “Todas as pessoas são cidadãos portadores de direitos iguais. Ninguém vai impor a religião pela lei”, declarou.
Marina Silva também criticou a bancada evangélica por barrar essas pautas e promete, se for eleita, enfrentar esses parlamentares que deveriam “legislar para todos os cidadãos”.
“Quem vai governar, vai governar para todos. Agora, as pessoas têm o direito de expressar suas opiniões, sem preconceito e violência. Mas ninguém pode impor a quem crê ter que abrir mão das suas convicções”.
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