MÚSICA

Marina de Oliveira completa 55 anos. Relembre dez músicas importantes

Dez canções que, ao longo de 30 anos de carreira, mostram as várias faces da música feita por Marina de Oliveira

marina-de-oliveira-antes-e-depoisA cantora carioca Marina de Oliveira completa nesta terça-feira (20/9) 55 anos de idade. No mesmo ano em que, há 30 anos, foi lançado o primeiro álbum da artista, Imenso Amor, Oliveira tem sua obra comemorada pela gravadora MK Music, pela qual constituiu maior parte de sua carreira.

Imenso Amor foi lançado em novembro de 1986. De lá para cá, foram vários discos de estúdio e ao vivo que compuseram a obra de uma das intérpretes mais importantes no desenvolvimento do chamado movimento gospel, seja pelas produções, musicalidade, estética e performance em palco. Marina foi mais que uma intérprete: Em tempos difíceis, a cantora de certa forma questionou padrões e, junto com outros artistas e bandas, permitiram que a música cristã brasileira se tornasse mais livre e aceita pelo grande público.

Apesar de ser uma cantora eminentemente pop, Marina gravou registros e canções em vários gêneros. Desta forma, sua discografia abriga influências musicais diversas, impressas em versos autorais e também constituídos por vários compositores da cena cristã.


“Faça um Teste”

O primeiro sucesso da carreira solo de Marina de Oliveira, “Faça um Teste”, foi uma versão. Gravada originalmente pelo grupo de gospel music The Imperials e escrita por Bill e Janny Grine, a faixa fez com que a artista fosse conhecida como a “Marina do Faça um Teste”. Assim como todas as canções do Imenso Amor, a canção é parte da fase em que a cantora, diferentemente de uma série de músicos evangélicos da época, investia em versões ao invés de repertório autoral.


“Via Dolorosa”

Versão do músico Waldenir Carvalho, “Via Dolorosa” foi gravada por vários artistas evangélicos, incluindo Marina. A música, de condução dramática, foi escrita por Billy Sprague e Niles Borop. Na gravação, a artista trabalhou com instrumentos elétricos e também com elementos digitais, algo bastante comum no segmento no início da década de 1990.


“Procure por Mim na Glória”

Em 1995, a cantora selecionou, pela primeira vez, um repertório totalmente autoral. Mais pop e elétrico, os álbuns Momentos Vol. 1 e Vol. 2 foram lançados simultaneamente e sejam, talvez, os melhores registros da carreira da artista. “Procure por Mim na Glória”, composição de Elizeu Gomes, recebeu uma versão descontraída e humorística em videoclipe.


“Love Is A Fire Flame”

Em 1997, Marina realizou um show na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. O álbum Special Edition, distribuído naquele ano, é o primeiro disco composto somente por canções em línguas estrangeiras, principalmente o inglês. É o caso da composição “Love Is A Fire Flame”, de Josué Teodoro, que recebeu uma versão audiovisual.


“Coração Adorador”

A partir do fim da década de 1990, a ousadia musical de Marina se diminui. Com sua transição para as influências congregacionais cada vez mais percebidas nos discos sucessores. No entanto, a faixa “Coração Adorador”, que intitula seu projeto de 1999, é um pop ainda encorpado e de substância.


“Aviva”

Dando continuidade ao que fora feito em 1999, Marina de Oliveira enveredou-se ainda mais para o congregacional com o hit “Aviva”, escrito pelo cantor, compositor e produtor musical Kleber Lucas. É ele, ao lado de Rogério Vieira, que assina a produção da maior parte das músicas existentes no álbum homônimo, de 2000.


“Jesus Volta Logo (O Céu se Abre)”

A importância de “Jesus Volta Logo” para a carreira da artista carioca se deve, em grande parte, por sua versão em videoclipe. Dirigida por PC Júnior, a produção audiovisual que embasa a canção é um dos mais expressivos na década de 2000 no cenário evangélico. Com ele, a artista venceu o prêmio de Melhor Clipe no extinto prêmio Troféu Talento.


“Você É Tudo que eu Pedi para Deus”

Gravada originalmente para uma das coletâneas da série Amo Você, “Você É Tudo que eu Pedi para Deus” foi regravada para um disco comemorativo de Marina, Remix 17. O álbum foi um dos poucos discos, no cenário evangélico, a beber completamente do eletropop e techno.


“Meu Silêncio”

Composição autoral, “Meu Silêncio” faz parte do disco mais introspectivo da carreira de Marina. O álbum foi gravado ao vivo em agosto de 2006 e conta com a produção musical de Emerson Pinheiro.


“Na Extremidade”

Em 2010, Marina perde o irmão e o marido num acidente de ultraleve. No mesmo ano, a cantora lançou o álbum Na Extremidade. O repertório, em grande parte, se conectou aos problemas pessoais da artista perante suas percas familiares. O projeto, produzido por Rogério Vieira, venceu o Grammy Latino em 2010.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *