Marco Feliciano chama Jean Wyllys de sub-intelectual covarde
O parlamentar evangélico lembrou que o ex-BBB preferiu sair da CDHM a discutir com os deputados cristãos
O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) usou sua conta no Twitter para responder às críticas feitas pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Ao ser chamado de “vendilhão” e incompetente” pelo ativista gay e ex-BBB, Feliciano resolveu responder à altura chamando-o de “sub-intelectual” e “covarde”.
O embate entre os deputados é antigo e ganhou forças com a indicação e eleição de Marco Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara no início deste ano.
Wyllys fazia parte da CDHM, mas não aceitando a liderança do parlamentar evangélico resolveu sair junto com deputados do PT e outras legendas. Esse assunto acabou sendo abordado por Feliciano em uma série de tuites postados nesta sexta-feira (22).
“Andei lendo algo sobre o que disse um deputado por aí e a conclusão é: ele é um covarde. Abandonou a CDHM porque não aguenta 5 minutos de debate. Se representasse a sua classe de verdade, estaria na CDHM pra marcar posição, defender, argumentar, mas esse sub-intelectual é covarde!”, escreveu Feliciano.
Dias antes Jean Wyllys havia criticado severamente o deputado pastor por conta da aprovação de dois projetos de lei que revisam questões ligadas ao casamento gay.
Feliciano diz que os projetos ligados à causa gay sempre foram levados para a CDHM por ser uma comissão formada por deputados que eram favoráveis ao ativismo, por conta da nova liderança os deputados fugiram para não debater seus ideais.
“Dizem defender essas classes mas não moveram uma palha se quer para obstruir a votação. Sem esquecer que os projetos que votamos foram enviados para a CDHM de maneira estratégica, pois ali era o reduto deles e os aprovariam”, escreveu Feliciano.
Nos anos anteriores a Comissão de Direitos Humanos chegou a destinar grandes verbas públicas para a realização de eventos como a Parada Gay de São Paulo, além de financiar trabalhos de ONGs ligadas ao movimento LGBT.
Ao desistirem da CDHM, os dissidentes chegaram a criar uma sub-comissão que acabou sendo fechada. Feliciano criticou todos os deputados que fugiram de debater os assuntos com parlamentares que são contrários à prática e disse: “Quem foge do debate não é republicano, tampouco democrático. São apenas histéricos radicais”.