“Igrejas podem e devem pagar impostos também”, defende Doria
Segundo prefeito não havia pressão das igrejas
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que vinha procurando uma aproximação com os segmentos evangélicos como estratégia de campanha a presidente, voltou atrás em um de seus posicionamentos.
Nesta quinta-feira (16), Doria sancionou a Lei 16.575/17, que instituiu mudanças na cobrança de Imposto Sobre Serviços (ISS) – incluindo a cobrança de taxas a serviços de streaming, como Netflix e Spotify.
Acabou vetando uma emenda que garantia isenção a templos. A proposta era do vereador Eduardo Tuma (PSDB), vice-presidente da Câmara Municipal de São Paulo.
O prefeito disse que não via “pressão por parte das igrejas”, por isso vetou. “Não faz sentido: as igrejas podem e devem pagar impostos também. Nós precisamos ter critério na cidade e esse foi o objetivo do veto a esse tema. E as igrejas compreendem também, tanto as igrejas católicas quanto as evangélicas, todas elas. Eu não vejo nenhum tipo de conflito nessa relação e nessa interpretação”, minimizou.
Ainda segundo Doria, “As igrejas têm se comportado de forma muito correta com a Prefeitura de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo tem também tido um comportamento bastante correto”. Com informações Estadão