MÚSICA

Fernanda Brum se incomoda com críticas a reunião de cantoras com Dilma

A cantora deixou de seguir os perfis de quem falou contra as participantes do encontro que aconteceu em Brasília.
Na manhã desta terça-feira (16) a cantora Fernanda Brum se irritou com os comentários negativos que alguns evangélicosincluindo pastores, fizeram sobre o encontro entre a presidente Dilma Rousseff com cantoras evangélicas.

As críticas dos internautas passavam por diversos assuntos, desde os reais motivos para o convite da presidente até a participação exclusiva de mulheres que, em sua maioria, não eram pastoras, apenas cantoras do gospel.

Fernanda Brum, que é pastora da Igreja Batista Central da Barra da Tijuca, não estava entre as convidadas de Dilma, mas não aceitou ler críticas sobre as participantes desse encontro, entre elas estava sua melhor amiga, a cantora Eyshila.

“Comecei o unfolow em todos os comentários machistas e invejosos com relação ao grupo de ministras do evangélico que estiveram em Brasília. Cada um ande de acordo com a revelação que tem de Deus”, escreveu.

Ainda pelo microblog Fernanda pediu respeito para com as mulheres que se prontificaram a orar pelo país e pelo governo. “Reserve-se ao direito de não concordar, mas respeite aqueles que oram…que oram…”

O pastor Sóstenes Cavalcante entrou na conversa para se posicionar dizendo que a presidente estava usando as cantoras para “limpar” sua imagem perante os evangélicos. “Se a Dilma quisesse oração, ela iria em uma igreja ou ajoelharia e clamaria ao Senhor, ela quer é reeleição, vigia!”

Em resposta ao pastor Fernanda Brum responde: “Oração se recebe mesmo sem querer. Se houver estratégia política para usar quem ora. A pessoa já foi orada!”.

O grupo de mulheres que foram até Brasília nesta segunda-feira (15) para orar pelo país e pela presidente foi formado por: Ana Paula Valadão, Bruna Karla, bispa Fernanda Hernandes, bispa Sônia Hernandes, apóstolo Valnice Milhomens, pastora Ezenete Rodrigues, Eyshila, Damares, Mara Maravilha e outras.

A esposa do produtor Emerson Pinheiro acredita que as críticas sejam motivadas por machismo e criou a hashtag #NãoAIdadedaPedra para protestar contra o pensamento. “Termino o assunto aqui. Profetas profetizam, adoradores, adoram, políticos fazem política. Pastores pastoreiam.”

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