Feliciano quebra o silêncio: Não me condenem antes do tempo. Assista!
Pastor publicou vídeo ao lado da esposa esclarecendo as acusações
O deputado pastor Marco Feliciano (PSC/SP) resolveu quebrar o silêncio. Em um vídeo gravado ao lado da esposa Edileusa, reiterou sua inocência e comentou os últimos acontecimentos. Neste sábado, foram divulgados vários prints que mostram ameaças da jovem que o acusa de assédio. Ela enviou fotos provocantes e disse que tinha problemas espirituais.
“Não me pronunciei antes por que era só um blog e vídeos desmentindo. Boataria eu sofro todos os dias”, lembrou ele logo no início da gravação. Esclareceu os fatos relativos a detenção do seu assessor que não está preso. “Tenho plena confiança na justiça divina e na justiça dos homens, que inúmeras vezes já me inocentou”, sublinhou.
O parlamentar diz que já foi “escrachado publicamente” várias vezes. O que aconteceu em geral foi que “Com o passar do tempo as pessoas viram a verdade”, assegurou. Para ele, a imprensa dá muito espaço para fazer acusações, mas “quando a pessoa é inocentada não dizem mais nada”.
Afirmou categoricamente que tem provas de sua inocência e que perdoa a jovem. “Tenho certeza que a justiça vai vir à tona”, insiste. Nos últimos dias, comunicou que preferia o silêncio e estava em oração, pedindo a Deus que revela a verdade.
Lembrou que fará 24 anos de casamento em breve e que tem o apoio da mulher e das filhas. ‘As pessoa que eu amo acreditam em mim”. Pediu que os cristãos continuem orando por ele. Aos que não creem, disse que não deveriam condená-lo antes do tempo.
“Tudo isso não passa de uma grande farsa, um grande engodo”, encerrou.
O caso teve muitas reviravoltas nos últimos dias, existindo várias contradições nos relatos da Coluna Esplanada, que vazou a história no início. Hoje, foi divulgado parte do Boletim de Ocorrência que Patrícia abriu contra Feliciano, incluindo nova afirmação que ela teve a vida ameaçada.
O artigo 156 do Código do Processo Penal do Brasil explicita que “o ônus da prova cabe ao acusador”. Ou seja, será preciso que a jovem ofereça provas concretas das graves acusações que fez contra o pastor e das quais afirma possuir testemunhas. Ao acusado, resta explicar por que seu assessor se encontrou com ela em Brasília e em São Paulo, onde conversam sobre a situação sem que ela seja desmentida desde o início.