Discernindo os “tempos e os ventos”

Cuidado com os falsos mestres! Prometem liberdade aos seus seguidores, mas, na verdade, eles mesmos são escravos da corrupção, da prostituição. Seus senhores estão na Babilônia (veja Ap 18 e 19) e não têm nada a ver com Sião.

São como fontes sem águas; são procurados por pessoas sedentas, mas não têm o que lhes oferecer. Chamam atenção por suas folhas, porém não têm fruto benigno; não dão fruto que exalta o Senhor Jesus. Não dão O FRUTO DA VIDEIRA (João 15).

São como noites frias regadas a lágrimas, sem a beleza do brilho da lua e das estrelas.
Falsos mestres são especialistas em ganância, como o ex-lucifer e oferecem o prêmio da injustiça. A presa preferida destes “vigaristas espirituais” são os inconstantes, pessoas que foram marcadas pela vida e carregam um vazio emocional em seus corações. Carregam feridas abertas que doem dia e noite. A cura para estas pessoas é o sangue de Cristo, mas estes falsos mestres não querem lhes oferecer este Caminho.

Eles estão por toda a parte a oferecer um evangelho sem renúncia, sem Cristo como Senhor (veja Lucas 14.25-33). Além disso tudo, eles oferecem um governo aqui e agora; estes não têm os olhos nos Céus. Não têm o foco naquilo que é eterno e, sim, no que é de natureza carnal e terrena (Col. 3.1-3).

São discípulos daquele que um dia subiu ao monte e ofereceu todo o reino de riquezas ao nosso Cristo, caso Ele se dobrasse a ele (veja Mat.4.1-10). Usam constantemente a justificativa de que “Deus é rico e que nós somos seus filhos e assim devemos ser ricos”. Usam Deus pra ganhar dinheiro e se enriquecem à custa da pobreza de alma dos outros; porém, se esquecem de que Cristo veio para salvar e não para enriquecer ninguém. Na verdade, o Senhor Jesus disse pra não nos preocuparmos com isto, pois valemos mais que os “pássaros e os lírios do campo” e deixou a ordem: “Busque o Reino de Deus”, pois todas estas coisas, pelas quais muitos fazem “campanhas” para enriquecer, já são acrescentadas a todos (mesmo aos que não buscam o Senhor Jesus). Leia atentamente Mateus 6.19-34.

Ser rico depende de nossa disposição em trabalhar com dignidade. E há muitos casos em que pessoas se enriquecem à custa de corrupção. Porém, ser próspero vai além da riqueza terrena. O que Deus tem vai muito além do chamado “melhor desta terra”. Ele é muito mais abundante do que isto. A prosperidade bíblica tem a ver com buscar e priorizar o governo do Senhor e buscar a Sua vontade. É priorizar Sua vontade que é “boa, agradável e perfeita” (Rom.12.1,2), e crucificar a nossa que vem da natureza terrena e caída. É estar exatamente no centro daquilo que O Senhor Jesus quer. Sendo assim, poderemos, sim, ser prósperos em conta bancária (se houver propósito do Pai para isto), mas não foi para isto que Jesus veio, isto é consequência de tomar a Cruz e segui-Lo

Desviados do que a Bíblia revela sobre a verdadeira prosperidade, os tais falsos profetas alimentam sua ganância, choram e priorizam o tempo da mensagem para isso. Choram, literalmente, apelam para ofertas, justificando que são para expansão do “reino”, porém, na verdade, são para alimentar seus olhos cheios de adultério, de poder e ganância em mostrar o poder que está em suas mãos e, assim, posteriormente, fazer negócio com seu império, oferecendo suas “filiais” ou suas redes para os políticos e para seus interesses particulares.

Até quando nos sentiremos atraídos por eles?! Até quando cairemos nas covas de enriquecimentos de seus impérios?! Estes falsos mestres têm sua inspiração no ex-lúcifer… Lembrem: “Subirei e terei um trono semelhante ao altíssimo” (Isaías 14.14). Eles se esquecem de que Deus já tem o Reino; e, este Reino já tem o Rei e este Rei se chama Jesus. Tudo tem que apontar para este Rei e para este Reino. Este é o propósito de Jesus ao nos ensinar orar: “Venha o teu Reino e que a vontade do pai seja feita na terra como é feita no céu”.

Este é o tempo de abrirmos nossos olhos e buscarmos discernimento espiritual, escondendo esta Palavra no coração: “Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7:21). Como dizem os antigos: “Nem tudo que reluz é ouro.”

Fuja dos encantos das fábulas e mergulhe na Palavra, no Evangelho puro e simples que é poderoso para salvar. Lance-se naquele Evangelho, quando nos chamavam de “crentes” ou “homens do livro preto”. Este Evangelho nada tem a ver com esta modernidade e distorção da Palavra dos dias de hoje.

Não seja um cristão evangélico que vive atrás de fórmula para enriquecer; de receitas espirituais para curar enfermidades; de estratégias para ser vitorioso. Entenda: O evangelho não é uma fórmula. É uma pessoa: Jesus! Vivamos a vida de Jesus em nossa caminhada. Coloquemos como nosso alvo ser o que Ele é; falar, pensar agir e sentir como Jesus.

Riquezas? Busque primeiro o Reino de Deus, pois (como lembramos há pouco) todas estas coisas já são acrescentadas a todos (há provisões abundantes e variadas para todos, não é necessário ser filho de Deus para ser rico).

Enfermidades? Quem tem intimidade com Deus, por meio da Palavra e da vida no Espírito, possui fé que move montanhas; e este nunca a usará de forma manipuladora. O que gera fé é conhecer e andar com Deus. E sempre o Espírito dirá para você o que Ele quer fazer, quando e como fazer ou não fazer.

Você não precisa “comprar” estas realizações, pois tudo já foi pago por Jesus. Se estivermos guardados na Palavra, não seremos vítimas dos falsos profetas nem curiosos para conhecer seus discursos. Existem pecados que mostram que somos humanos, porém, existem pecados que mostram o quão distantes estamos de Deus e de Sua Palavra.

Não seja como folha seca que é levada pelo vento. Seja “árvore plantada junto a ribeiros de águas que dá o seu fruto na estação própria” (Salmo 1).

Não pare para ouvir alguém que não pára para ouvir Deus.

Como você sabe isto? Não podemos julgar, mas olhe os frutos desta pessoa e deste ministério (Mateus 7.15-20). Veja se Cristo é um detalhe ou é o centro de tudo. Olhe para a família do seu líder. Olhe para a conduta do cantor de que você gosta. Ore e peça ao Senhor para mostrar as obras do cantor que você gosta de ouvir. Veja o que ele é fora dos “palcos”, pois não devemos escutar músicas para nos entreter e, sim, canções que nascem no Céu para sermos ministrados e ministrarmos ao coração do Pai.

Deus nos livre dos falsos mestres!

Paz seja sobre sua casa!

* Fernandinho
Faz Chover Produções
www.fazchover.com.br

 

 

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