Deputado diz que Mickey é gay e que Disney faz “apologia ao homossexualismo”
O deputado federal Victório Galli (PSC/MT) se juntou a outros líderes evangélicos e condenou a decisão da Disney de incluir relacionamentos homoafetivos em seus filmes e desenhos animados voltados para o público infantil.
Na semana passada, o parlamentar evangélico compartilhou em sua página do Facebook, uma ilustração da página “Desenhista que Pensa” que mostrava Jesus protegendo uma criança do Mickey. Questionado sobre sua postura, ele afirmou que já fez uma análise pessoal e constatou que o personagem símbolo da empresa tem carregado uma mensagem homossexual.
O deputado mato-grossense, que é líder do PSC na Câmara, frisou que seu posicionamento não é ‘homofobia’, uma acusação comum para quem se posiciona contra a “agenda gay” da mídia. “Cada um faz o que quiser, mas para quem defende a família tradicional, é fator negativo. O errado é que a pessoa tá fazendo apologia. Eu não sou contra ninguém ser gay, meu filho, eu não sou contra ninguém ser lésbica… desde que a pessoa tenha mais de 18 anos, faça isso entre quatro paredes e não faça apologia.”
Ele também postou em sua página do Facebook uma nota de esclarecimento onde justifica sua decisão de fazer esse tipo de enfrentamento: “Está claro que aderiram a agenda da militância marxista mundial. Isso faz parte de uma engenharia social que busca acabar com os valores cristãos e, estou tratando deste assunto há muito tempo… sabíamos que eu seria perseguido por conta dessa declaração. Se não fosse assim, não teríamos condições de chamar a atenção de papais, mamães, vovôs e vovós para o tema ‘Engenharia Social’”.
O parlamentar ressaltou novamente que não tem “nada contra gays, apenas contra o ativismo LGBT” e que sempre vai “alertar quando o alvo forem crianças”, defendendo aquilo o que acredita.
Procurado pelo Gospel Prime, ele emitiu nota dizendo: “Eu não gostaria de ter polemizado, não foi minha intenção. Porém, foi a forma que encontrei para atrair a atenção sobre tantas produções, novelas, filmes, desenhos carregados de ideologismos e mensagens subversivas. Os pais tem o dever e o direito de educar seus filhos. E, faço um apelo, não permitam que a TV eduquem seus filhos, substituindo as orientações da família”.
(Gospel Prime)