Após a abertura de inquérito autorizado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), por suposto crime de preconceito religioso. Feliciano usou sua conta no Twitter para explicar o episódio. O parlamentar afirma que o vídeo tem mais de 10 anos e que tem dúvidas sobre o conteúdo das frases, além de afirmar que não há sincronia entre as imagens apresentadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a fala. O parlamentar sugere uma edição do vídeo para tentar dar base às acusações. “Li agora sobre a decisão do STF em abrir inquérito para apurar uma frase supostamente dita por mim em um vídeo. Recebi o vídeo e o assisti. O vídeo tem mais de 10 anos. O som não está em sincronia com a imagem, e tenho dúvidas sobre o conteúdo das frases”, disse através do microblog. Marco Feliciano também afirma que os responsáveis pela denúncia estão furiosos por conta de um projeto que tramita na Câmara de autoria do parlamentar que proíbe o uso de animais em sacrifícios religiosos. “É meu o projeto de lei que proíbe o uso de animais em sacrifícios religiosos. Já fui ameaçado por seitas de feitiçaria várias vezes”, disse Feliciano. No vídeo publicado no YouTube o pastor Marco Feliciano está ministrando e fala: “Eu profetizo a falência do reino das trevas! Profetizo o sepultamento dos pais de santo! Profetizo o fechamento de terreiros de macumba! Profetizo a glória do senhor na terra!”. O ministro determinou que a Polícia Federal (PF) ouça o depoimento de Feliciano em 30 dias. “Conforme requerido pelo procurador-geral da República, encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Federal para a oitiva do parlamentar no prazo de 30 dias”, afirma.
Católicos e evangélicos estiveram reunidos durante o último final de semana em Cachoeira Paulista (SP) para um evento ecumênico com o objetivo de unir as duas religiões.
Organizado pela Canção Nova, berço da Renovação Carismática, o evento recebeu o nome de Encontro de Cristãos na Busca de Unidade e Santidade (Encristus) e o tema escolhido foi “Ele pôs em nossos lábios a palavra da reconciliação”.
Uma missa e um culto foram ministrados na mesma hora em auditórios diferentes no período da manhã, mais tarde os participantes se reuniram para cantar e orar e ainda participaram de palestras. O encontro começou às 7h e o encerramento aconteceu depois das 14h.
Um dos representantes católicos que estiveram participando do evento foi Dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Piraí (RJ), ele acredita que os caminhos seguidos pelos fiéis não mudam a essência da religião. “A partir do batismo, nós podemos realizar um caminho em conjunto, de fraternidade, apesar da diferença que ao longo dos séculos marcaram o surgimento de igrejas que, nos tempos passados, rivalizaram entre si”, disse.
Representando os evangélicos estava o pastor argentino Jorge Himitian que foi até o interior de São Paulo falar sobre a relação que mantém com o Papa Francisco.
“Nós frequentemente nos encontramos com ele (Papa). Não para discutir, brigar. E sim para amarmos e orarmos juntos a Deus. Para nós, não há uma barreira”, disse ele. Com informações G1.