Pastor Ivan Bastos fala sobre sua expulsão da CGADB
Ele acusa a diretoria de usar a AGE para fazer valer os interesses do presidente da convenção.
Em carta aberta o pastor Ivan Bastos comunicou seus amigos do Facebook sobre a decisão da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) em desligá-lo e tirá-lo do cargo de 1º Tesoureiro. A expulsão aconteceu nesta segunda-feira (2) após a AGE (Assembleia Geral Extraordinária) organizada na sede da AD Belenzinho em São Paulo.
Foram 2.504 votos a favor da expulsão de Ivan Bastos que é acusado de tumultuar a AGE que aconteceu no ano passado na cidade de Maceió. Por ter sido eleito na AGO (Assembleia Geral Ordinária) que aconteceu no começo deste ano, apenas uma nova reunião poderia destituí-lo do caso, e foi o que aconteceu.
Apenas 134 pastores e obreiros que participaram da reunião votaram pela permanência de Ivan Bastos no cargo, mas não adiantou. Ao comentar o fato, o pastor diz que há uma manobra contra ele e seus amigos e que se ele permanecesse na tesouraria da CGADB iria comprovar que há desvio de verbas para beneficiar pastores.
“Somos vitimas de atitudes covarde e perseguidora, que o objetivo deles é não me manter na tesoura da CGADB, porque sabe que sou a chave que vai abrir a caixa preta da instituição. Sabem que vou acabar com o festival de hospedagens de hotéis luxuosos, passagens areias, transferências bancarias em nome de pessoas físicas, sabem que vou prestar um relatório transparentes a todos os convencionais e não um relatório de fachada e mentiroso.”
Ivan Bastos se refere aos pastores Samuel Câmara e Jonatas Câmara e à família do pastor Sóstenes Apolo, que faleceu há dois meses. Todos eles são acusados de tumultuar a AGE de 2012 e por conta disso passaram pelo processo disciplinar e foram expulsos da convenção.
Bastos agradece na carta a todos os seus familiares e amigos e aos pastores da Convenção Fraternal dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado do Espírito Santo (CONFRATERES), da qual é presidente, dizendo que está “vivo e forte para guerra”.
Outra acusação feita pelo agora ex-tesoureiro foi que a AGE aconteceu em São Paulo exatamente para que o presidente da CGADB, pastor José Wellington Bezerra da Costa, conseguisse expulsá-lo. “Esses homens são tão sagas, que levaram para São Paulo a AGE, dentro da casa dele, repito casa dele, J.W.C, pois sabia que lá é o único lugar em que me mataria, e que a maioria é pastores inocentes do Belenzinho e que é mais fácil pressionar e dizer para eles que se não votar a favor do meu desligamento, perde campo e salário.”