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Pastor Silas Malafaia afirma que o Estadão publicou mentiras sobre suas declarações a respeito do casamento gay

O pastor Silas Malafaia deu declarações afirmando que o jornal Estadão publicou uma notícia mentirosa a respeito dele e de supostos comentários que ele teria feito sobre o casamento gay durante a manifestação que organizou em Brasília em defesa da família tradicional

De acordo com o líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo é mentirosa a feita pela publicação afirmando que “em ato contra gays, Silas Malafaia diz que união homoafetiva é crime”. O líder religioso afirma que não disse isso em nenhum momento, mas que, o invés disso, afirmou que não aceitava que a sua opinião fosse criminalizada, referindo-se ao PL 122, que visa criminalizar a homofobia.

– Estadão publica que eu disse q a união homoafetiva é crime. MENTIRA! – afirmou o pastor em seu Twitter, apontando também que o Estado de Minas teria publicado notícia com título tendencioso a respeito dele.

– Nós não queremos cercear imprensa, não. Agora, eu fico vendo esses esquerdopatas, que querem o controle da mídia para controlar o conteúdo… Eles estão pensando que o Brasil é Nicarágua, Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina. Aqui, não! Imprensa livre, sempre livre! – escreveu o pastor.

Pedindo por uma impressa livre, o pastor disse também que ele pode criticar o que quiser, pois está garantido na Constituição, em seu direito de liberdade de expressão.

– Senhores da imprensa, nós, que somos chamados de fundamentalistas, queremos uma imprensa livre até para falar mal de nós – completou.

– Os esquerdopatas (…) querem um marco regulatório para controlar a imprensa e controlar o estado e a sociedade. Querem botar a mão na nossa voz. Ninguém vai calar a nossa voz. Para calar a nossa voz vai ter que rasgar a Constituição do Brasil – concluiu.

O colunista da Veja Reinaldo Azevedo também criticou a postura da imprensa diante da manifestação organizada por Malafaia. De acordo com Azevedo, a imprensa pouco abordou sobre o assunto, mesmo o evento tendo reunido cerca de 70 mil pessoas.

Por Dan Martins, para o Gospel+

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