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Seita religiosa usava membros como trabalhadores escravos

A operação contou com 90 agentes tanto da polícia federal, como dos ministérios do Trabalho e Público do Trabalho.

A Polícia Federal realizou uma mega operação esta semana em Minas Gerais para fiscalizar fazendas pertencentes a uma seita religiosa chamada “Jesus a verdade que marca” que estaria usando seus membros como trabalhadores escravos.

A seita teria atuação nas cidades de Minduri, Andrelândia, Madre de Deus de Minas e São Vicente de Minas e além das fazendas também há estabelecimentos comerciais pertencentes aos líderes dessa seita.

As investigações tiveram a participação do Ministério do Trabalho e Emprego e também do Ministério Público do Trabalho, já que foram os próprios trabalhadores que denunciaram a seita.

Os líderes pediam para que os membros vendessem os seus bens e entregassem o dinheiro para eles como uma forma de provar que estão “desprendidos dos bens materiais”. Viver isoladamente das demais pessoas da cidade também era um dos argumentos pregados para manter os membros vivendo exclusivamente dentro das fazendas e recebendo apenas a alimentação.

A seita foi criada em São Paulo e se mudou para o Sul de Minas em 2005, já em 2006 eles foram investigados pelo mesmo motivo como mostra a reportagem do G1.

A operação que recebeu o nome de Canaã mobilizou 90 pessoas entre policiais federais, e fiscais do Ministério de Trabalho e Ministério Público do Trabalho para cumprir a ordem de prisão e apreensão dos líderes da seita.

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