“O mundo grita crise, mas nós cristãos gritamos Cristo”, avalia Marco Feliciano
Deputado acredita que processo atravessado pelo país também é espiritual
O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) concedeu uma entrevista ao portal Gospel Prime nesta quinta-feira (18), onde avaliou o processo que o país está atravessando. A grave crise institucional e política, deflagrada por novas denúncias de corrupção aprofundou o clima de incerteza sobre a nação.
Ele lembra que o que temos visto nos últimos meses é o descortinar do “maior cenário de corrupção do mundo”. Ao ponderar que o percentual de cristãos do país é um dos mais elevados do planeta, sentencia: “tem alguma coisa errada, que a sociedade toda está adoentada”.
“Eu confio em Deus, ainda que estejamos passando por um juízo, vamos encontrar um rumo”, sentencia. O pastor, que é conhecido por seu posicionamento forte, fez um pedido: “Não podemos dar as mãos aos desesperançados, aos esquerdopatas”.
No ano passado, Feliciano foi um dos articuladores do recém-empossado presidente da República junto ao público evangélico, pedindo orações e apoio a Temer. “Orei por ele como oraria por qualquer outro”, justifica, lembrando que interceder pelas autoridades é um imperativo bíblico.
Avaliando que parte da população demonstra estar desanimada com os rumos do partido, ele faz um apelo: “Não podemos perder a esperança, sabemos que o mundo grita crise, mas nós cristãos gritamos Cristo” um acredito em um país melhor
Questionado sobre as profecias que estão sendo lembradas nas últimas horas, ele dirige-se à Igreja lembrando que “No mundo espiritual ela ora; no mundo físico ela exerce seu direito de cidadania dando o seu voto”. Portanto, além de interceder, esse seria um momento para que seja tomado uma postura pública.
“É preciso que a igreja se levante”, asseverou, lembrando que ano que vem teremos eleições. “É preciso uma renovação e a igreja tem papel fundamental nisso”, garante
Referindo-se à sua própria trajetória, como um dos mais bem votados parlamentares do Brasil, ele sublinhou que “até aqui Deus tem me guardado, pois tenho sido um homem honesto. No meu caso tentam arrumar situações, mas os homens e mulheres de bem não podem abandonar a política”.
Cogitado para uma candidatura ao Senado em 2018, Feliciano acredita que existe a necessidade de uma autoavaliação do povo brasileiro. “Corrupção está na espinha dorsal do nosso país”, acredita. Portanto, além das grandes ações de investigação no Congresso, o brasileiro deveria lembrar que existem as “pequenas corrupções cotidianas”, que são uma questão cultural.
“Não precisa de profecia para ver que existe um principado [de corrupção], mas ele está caindo”, enfatiza, finalizando com a garantia que acredita na promessa do versículo de Provérbios 29:2 “quando o justo governa o povo se alegra”.