Evangélicos invadem necrotério para “ressuscitar os mortos” no Quênia
Grupo de oração se justifica: Estamos exercitando nossa fé
Os membros de uma igreja evangélica da cidade de Webuye, oeste do Quênia chamou atenção da mídia após uma ação, no mínimo, curiosa. Neste sábado (27), eles foram para o hospital local e começaram a orar por todos os doentes.
As cinco pessoas, lideradas pelo autoproclamado profeta Daniel Wechuli disse que estavam exercitando a fé e receber (ou não) a cura dependia de cada um. Contudo, decidiram também entrar no necrotério que funciona em um anexo do prédio. Eles oraram para que os mortos ressuscitassem, o que acabou não acontecendo.
Alguns dos doentes e funcionários não gostaram do que consideraram uma “invasão”, mas isso não incomodou o grupo de dois homens e três mulheres. Eles são membros de Temple of God [Templo de Deus], que reúne cerca de 200 membros.
Falando à imprensa, Wechuli disse que eles haviam sido enviados pelo Espírito Santo para orar, clamando pela cura dos doentes e a ressurreição dos mortos. Segundo o profeta, eles possuem um trabalho conhecido na região, onde muitas pessoas relatam terem sido curadas após receberem oração deles.
Justificou que havia pessoas no necrotério que morreram “prematuramente” e a missão dos intercessores era mostrar o poder de Deus. “Somos pessoas ungidas pelo Espírito Santo para ir aos hospitais pregar e curar os doentes sem pedir nenhum centavo”, ressaltou.
Caroline Wafula, uma das pessoas que esteve orando no hospital, declarou: “Queremos mostrar às pessoas o poder de Deus em suas vidas através da nossa igreja que anuncia a cura e a restauração de vidas”.
Para ele, sua tarefa é apenas orar, o que vai fazer diferença é a fé de cada um. Insiste que em outra ocasião estiveram num hospital em Malava, onde “todos os doentes foram curados e receberam alta”.
Ressaltou também que eles começaram a fazer orações em julho e visitaram as cidades de Vihiga, Kakamega e Malava onde eles viram “muitas curas”. No entanto, como não houve nenhuma cura aparente em Webuye, a imprensa está tratando o incidente como a atividade de pessoas insanas. Com informações de The Star