“Prego para mostrar que as pessoas podem superar dificuldades”, diz irmão de Zezé di Camargo

O cantor cristão Wellington Camargo, irmão da famosa dupla sertaneja Zezé de Camargo e Luciano, relembrou de uma experiência traumática de sua vida. Há 17 anos, ele passou 94 dias preso em cativeiro numa chácara em Goiás, vítima de um sequestro.

Os sequestradores cortaram a metade de sua orelha esquerda e o artista carregou por anos grandes traumas. Atualmente, ele leva uma vida normal em Goiânia. Aos 45 anos, mora com sua esposa e dois dos quatro filhos. Apesar dos mais de três meses de trauma, a única preocupação que ele tem é de sair nas ruas desprotegido.

Welligton disse ao site Extra que conta com dois seguranças para proteger sua família. “Tenho dois seguranças que me acompanham 24 horas e quando vou fazer shows, contrato mais. Não acredito que ninguém queira o meu mal. O que aconteceu comigo foi um caso isolado e já superado. É mais uma questão de segurança mesmo, não ando com medos nas ruas. Vou ao shopping e tenho uma vida normal”, comentou.

O cantor que faz eventos por todo Brasil é detentor de números chamativos. Com cinco discos lançados ele já vendeu mais de três milhões de cópias. Além disso, sua agenda é bastante cheia, ministrando em eventos, ele faz cerca de 15 a 20 shows por mês, dando seu testemunho de vida como cadeirante.

^{O cantor ministra em eventos e cerca de 15 a 20 shows por mês. (Foto: Reprodução/Instagram).}

“Além de cantor gospel, também dou palestras motivacionais e prego a palavra, para mostrar para as pessoas que elas podem superar qualquer dificuldade na vida”, ressalta. “Estou longe ainda de ter um avião particular. Não sou uma pessoa que almejo fortuna”, pontua.

Welligton casou com Yara Costa há três anos. Ela é mãe do seu filho mais novo, de 1 ano e 6 meses. O cantor busca passar o exemplo da própria vida aos fieis que lhe acompanham. “Estou melhor hoje do que eu estava com 20. Tenho mais disposição e uma vida normal, namoro… Ainda existe aquela coisa das pessoas assimilares que uma pessoa cadeirante não pode fazer algumas coisas. Eu só não consigo andar, mas o resto, faço tudo, até subo e desço escada sozinho”, finalizou.