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Mulher é esfaqueada por terrorista, mas sobrevive após gritar pelo nome de Jesus

Marike Veldman acredita que Deus a salvou do pior. Ela agora está se recuperando de um colapso pulmonar e de ferimentos que sofreu no ombro e na mão durante o ataque.

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Uma mulher idosa cristão foi ferida com vários golpes de faca em durante um ataque terrorista em um ônibus, em Jerusalém (Israel) e afirmou que sobreviveu, porque clamou pelo nome de Jesus, enquanto seu agressor a golpeava.

De acordo com relatos da emissora ‘One for Israel’, dois terroristas entraram no ônibus No. 78, no bairro de ‘Armon Hanatziv’ – leste de Jerusalém – e um deles portava uma faca, enquanto outro tinha uma arma de fogo. Eles, então, começaram a atirar e esfaquear os passageiros, incluindo a mulher idosa identificada como Marike Veldman.

Veldman, que é nascida na Holanda, mas viveu em Israel por muitos anos, disse que quando os terroristas entraram no ônibus, um deles sentou-se à frente dela, até que de repente, as coisas se transformaram.

“Eles começaram a gritar ‘Allahu Akbar’ (‘Alá é grande’). O homem na minha frente começou a me esfaquear e o outro homem começou a atirar nos outros passageiros. As pessoas gritavam muito alto. Foi horrível, eu chorei constantemente e dizia: ‘Senhor Jesus, Senhor Jesus, ajuda-me, ajuda-me!”, disse a senhora já em sua cama, no centro médico de Ein Kerem, em Jerusalém. Veldman ainda relatou que quando chamou pelo nome de Jesus, o agressor “fugiu para o fundo do ônibus”.

Veldman, que também é uma enfermeira acredita que Deus a salvou do pior. Ela agora está se recuperando de um colapso pulmonar e de ferimentos que sofreu no ombro e na mão durante o ataque.

A diretora da ‘Amigos Cristãos de Shalva’ – uma organização em Jerusalém que cuida de crianças com necessidades especiais – Nicole Jansezian disse ao ‘Christian Post’ na última sexta-feira, que Veldman cuidou de muitas crianças necessitadas – tanto israelenses como palestinas – durante o tempo que ficou em Israel.

“Independentemente de suas etnias, ela [Veldman] cuidou de crianças israelenses, palestinas e árabes que vieram de circunstâncias difíceis. Eles eram filhos adotivos, oficialmente reconhecidos pelo governo. Agora, a comunidade cristã está apoiando esta vítima do ataque, fornecendo refeições e orando com ela no hospital”, disse Jansezian.
Violência
Os conflitos entre palestinos e israelenses também estão se intensificando cada vez mais no sul de Israel e na região da Cisjordânia. Na última sexta-feira (16), o túmulo do patriarca José foi incendiado por dezenas de palestinos, em Nablus. Além disso, na última semana, diversos casos de agressões e mortes por esfaqueamento foram registradas na região.

“Podemos não ser os alvos neste conflito particular, mas fomos apanhados no fogo cruzado. Kristine Luken, um cristão americano, foi assassinado por palestinos em 18 de dezembro de 2010 e sua amiga, Kay Wilson (que é judia) foi abandonada para morrer. Uma outra mulher, Mary Jean Gardner, 59, uma cristã escocesa foi a única vítima de um ataque no dia 23 março de 2011, em um bombardeio a uma parada de ônibus, em Jerusalém. Além disso, a preciosa Abigail Litle, de 14 anos, foi uma das 17 vítimas mortais, após um bombardeio contra um ônibus de Haifa, em 2003. Ela também era cristã”, escreveu Jansezian.

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