Marco Feliciano responde acusação de preconceito religioso
O ministro do STF Gilmar Mendes mandou abrir inquérito contra o parlamentar por suposto crime de preconceito.
Após a abertura de inquérito autorizado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), por suposto crime de preconceito religioso. Feliciano usou sua conta no Twitter para explicar o episódio.
O parlamentar afirma que o vídeo tem mais de 10 anos e que tem dúvidas sobre o conteúdo das frases, além de afirmar que não há sincronia entre as imagens apresentadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a fala.
O parlamentar sugere uma edição do vídeo para tentar dar base às acusações. “Li agora sobre a decisão do STF em abrir inquérito para apurar uma frase supostamente dita por mim em um vídeo. Recebi o vídeo e o assisti. O vídeo tem mais de 10 anos. O som não está em sincronia com a imagem, e tenho dúvidas sobre o conteúdo das frases”, disse através do microblog.
Marco Feliciano também afirma que os responsáveis pela denúncia estão furiosos por conta de um projeto que tramita na Câmara de autoria do parlamentar que proíbe o uso de animais em sacrifícios religiosos.
“É meu o projeto de lei que proíbe o uso de animais em sacrifícios religiosos. Já fui ameaçado por seitas de feitiçaria várias vezes”, disse Feliciano.
No vídeo publicado no YouTube o pastor Marco Feliciano está ministrando e fala: “Eu profetizo a falência do reino das trevas! Profetizo o sepultamento dos pais de santo! Profetizo o fechamento de terreiros de macumba! Profetizo a glória do senhor na terra!”.
O ministro determinou que a Polícia Federal (PF) ouça o depoimento de Feliciano em 30 dias. “Conforme requerido pelo procurador-geral da República, encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Federal para a oitiva do parlamentar no prazo de 30 dias”, afirma.
Gospel Prime