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Votação para presidência da Comissão de Direitos Humanos é suspensa

O deputado Marco Feliciano teve o nome rejeitado por alguns deputados que não o consideram apto para representar o órgão

Os deputados que fazem parte da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados se reuniram nesta quarta-feira (6) para votar se são a favor ou não do deputado federal Marco Feliciano como presidente do órgão que deve analisar e investigar casos que ferem os direitos humanos.

A sessão que se iniciou no período da tarde foi marcada por tumultos e protestos tanto entre os deputados como os manifestantes que assistiam a reunião.

Os deputados se mostraram resistentes a indicação e pediram para que o líder do PSC, o deputado federal André Moura, escolha outra pessoa do partido para assumir o cargo, pois Feliciano está impossibilitado de assumir um órgão como a CDHM. A rejeição se dá diante dos protestos feitos pela opinião pública sobre declarações polêmicas feitas pelo pastor em suas redes sociais.

Os espectadores diziam aos gritos que o pastor é racista e homofóbico. “Racismo é crime”, diziam eles. Os que se manifestavam em favor do deputado do PSC eram vaiados, os contrários aplaudidos.

“A questão não é o Feliciano”, disse o deputado Henrique Afonso (PV-AC) que estava indignado com a manifestação dos críticos. “Esse é o estado laico que eles querem”, disse se referindo aos gritos feitos pelos manifestantes.

“Sabe qual é o pano de fundo disso aqui? Querem dizer que os evangélicos são racistas e homofóbicos, sendo que nós somos”, disse.

A sessão precisou ser encerrada diante das manifestações e o PSC irá se reunir com o PT para tentar encontrar uma solução para uma crise nunca antes enfrentada pela Comissão.

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