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Protesto contra Feliciano tem beijaço e casamento gay; quatro são detidos

O deputado pediu aos seguranças do Congresso que analisassem o perfil das pessoas que entraram para assistir a sessão

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) pediu nesta quarta-feira (24) para que os seguranças do Congresso analisassem o perfil das pessoas que queriam entrar para assistir a sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

A medida tinha como objetivo barrar a entrada de pessoas que poderiam tumultuar a sessão.”Pedi que a polícia dessa Casa observasse o perfil das pessoas. Pelo perfil, se conhece, se tem segurança de que as pessoas que estarão na comissão vão participar de maneira ordeira. Por isso, essas pessoas estão aqui”, disse Feliciano.

Cerca de 60 pessoas conseguiram entrar para acompanhar a sessão. De acordo com a Folha de São Paulo muitos dos que entraram eram favoráveis à permanência do parlamentar evangélico como presidente da Comissão.

Nenhum tumulto foi registrado dentro do Congresso, mas em compensação do lado de fora os manifestantes fizeram beijaço e simularam dois casamentos homossexuais. O grupo também tentou fixar bandeiras do movimento gay na janela do 15º andar, quatro pessoas foram detidas para prestar esclarecimentos e foram soltas em seguida.

Para o deputado há uma mobilização disposta a desestabilizar a Comissão de Direitos Humanos. “Eu sinto que há um desejo de desestabilizar a nossa comissão”, disse Feliciano.

Enquanto a CDHM discutia a política de saúde indígena, a Frente Parlamentar de Direitos Humanos, formada por deputados contrários à eleição de Feliciano, se reuniram com representantes de igrejas cristãs como a Conic para falar sobre diversos temas, incluindo a crítica ao chamado “fundamentalismo religioso”.

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