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Lei quer acesso gratuito a terminais de ônibus para missionários

O projeto visa contemplar missionários de todas as religiões, não apenas os evangélicos

reginaldo-rolimO vereador da cidade de Fortaleza, Reginal Rolim (PR), apresentou um projeto de lei pedindo transporte coletivo para missionários. A ideia é permitir que quem exerça trabalho evangelístico possa circular gratuitamente pelos terminais de ônibus da capital cearense.

Ao falar sobre seu projeto, o vereador diz que o benefício se extende para representantes de todas as religiões. “São todas as religiões cristãs, seja católica, protestante, espírita, umbanda, entre outras”.

Na visão do vereador, o trabalho missionário é importante para a sociedade. “Aqui, os bandidos não pagam ônibus. Entram pela porta e ainda assaltam os que estão dentro. Os missionários estão realizando um trabalho que o governo não faz, que é dar assistência a esses dependentes químicos”, justifica.

No PL 017/2016, Rolim afirma que os missionários possuem uma atividade itinerante para amparar pessoas que precisam de apoio espiritual.

“Nossa proposta é tão somente criar organização logística para que este tão importante trabalho missionário possa ser desenvolvido sem interferência ou desrespeito”.

O texto não diz que os missionários não pagarão ônibus, apenas afirma sobre a entrada dos missionários nos terminais. “As pessoas precisam só de uma palavra amiga, de um aperto de mão. Fiz para todas as pessoas que usam de boa vontade. Padres, missionários, católicos, freiras, que disponibilizem seu tempo para evangelizar nos terminais. São pessoas que oram nos hospitais, vão nas favelas levar a palavra de Deus, fazem sopão para os que precisam”, enfatiza.

Segundo o projeto, as igrejas ou instituções religiosas cadastrariam seus missionários com identificação e foto e enviariam para a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) e ao Sindicato de Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindioônibus), que regulariam o acesso.

Para o autor do projeto, o texto não fere o estado laico por dar o mesmo direito a todas as religiões. “Não estou ferindo o estado laico de direito, porque não estou privilegiando ninguém. Se isso fere, tem que tirar mudar o nome de estados como ‘São Paulo’,’ Santa Catarina’, etc”, disse Rolim.

(Gospel Prime)

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