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“Galinha Convertidinha” – Pastor Marco Feliciano critica piadas: “Globo praticou bullying”

A polêmica em torno da “Galinha Convertidinha” continua entre os líderes evangélicos, e a mais recente manifestação de repúdio às piadas do programa “Ta no Ar”, da TV Globo, partiu do pastor Marco Feliciano (PSC-SP).

pastor-marco-feliciano1Em um artigo publicado em seu site, Feliciano diz que o episódio foi um “acinte contra a fé”, e que demonstra a disposição da emissora em transmitir qualquer coisa que garanta audiência.

“Devemos lembrar que não é lícito usar de qualquer meio para atingir o sucesso, não é preciso achincalhar a fé religiosa de qualquer segmento afim de amealhar audiência, pois aí cai na vala comum de um folhetim ignóbil que não respeita os elementares e comezinhos princípios de ética e moralidade. Nunca devemos nos esquecer que nem tudo que é legal é moral”, escreveu o pastor.

Em um paralelo com a condenada prática do bullying, Marco Feliciano diz que as alusões escolhidas pelos humoristas foram infelizes: “Imaginemos numa sala de aula um determinado aluno, sabedor que entre seus colegas alguns são evangélicos, recita a musiquinha citada onde figura-se um cachorro da raça pastor alemão, com um livro à guisa de Bíblia, uma convertida, que no costume evangélico trata-se de alguém que se inicia na fé, retratada como uma galinha e cita a palavra Universal com explícita analogia a uma Denominação Religiosa Atuante em nosso país. Esse aluno com certeza seria responsabilizado por bullying e submetido ao conselho de classe”, pontuou o pastor.

A ilustração do pastor precedeu sua crítica mais contundente à emissora: “A Rede Globo pratica o mesmo bullying, mas em massa, com alcance nacional, constrangendo parcela significativa da sociedade e acredita estar acima do bem e do mal”.

Por fim, Feliciano diz que é preciso se manter vigilante para evitar que a fé evangélica não seja descaracterizada a partir de brincadeiras aparentemente inofensivas: “Alguns desavisados evangélicos, a princípio, podem acreditar que nada de mal tem numa inocente brincadeira, mas embutido nesse contexto enxergo algo muito mais perigoso que é a banalidade com que se critica a fé alheia com desconstrução de milenares princípios que tem sido a argamassa que solidifica uma sociedade que respeita os desiguais em todos os aspectos”, concluiu.

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