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Crivella responde críticas de Feliciano: “Não é engodo, é dever cristão”

Foi o ministro da Pesca quem promoveu esse encontro entre Dilma Rousseff e artistas evangélicas.

Marcelo Crivella foi procurado pela imprensa para comentar ascríticas do deputado Marco Feliciano fez sobre o encontro promovido entre a presidente Dilma Rousseff e pastoras e cantoras evangélicas.

Foi o ministro da Pesca e Aquicultura quem teria planejado a reunião que aconteceu na última segunda-feira (15) em Brasília tendo a participação de Ana Paula Valadão, bispa Sônia Hernandes, bispa Fernanda Hernandes, apóstola Valnice Milhomens, Mara Maravilha, Ezenete Rodrigues, Bruna Karla, Damares, Eyshila e outras.

Ao criticar a aproximação de Dilma com as artistas evangélicas, Feliciano afirmou que a reunião era um engodo e que o real objetivo não era receber oração, mas “ficar bem na foto com os evangélicos”.

Crivella respondeu dizendo que o encontro que ele intermediou e participou não era um engodo e que aBíblia ensina a fazer o que as convidadas fizeram: orar pelos governantes.

“É da Bíblia: orai por vossas autoridades. Fomos orar pela Dilma e as demais autoridades, inclusive o deputado Feliciano. Isso não é engodo, é dever cristão.”

Falando pela primeira vez sobre as acusações contra o deputado cristão, o ministro se mostrou contrário às declarações feitas por Feliciano no Twitter em 2011 onde ele citou que os africanos descendem de um ancestral amaldiçoado por Noé. “Discordo que os africanos sejam amaldiçoados. Vivi lá dez anos como missionário. É um povo sofrido, mas não amaldiçoado. É humilde e abençoado”, disse Crivella.

A crítica de Feliciano contra a reunião de Dilma e autoridades femininas das igrejas evangélicas gerou muita polêmica, muitos pastores não enxergaram com bons olhos esse encontro feminino de oração, já que a presidente estava atendendo apenas os líderes que encabeçaram as manifestações que aconteceram durante o mês de junho.

De acordo com informações do portal Diante do Trono a bispa Sônia Hernandes foi a primeira a ser convidada por Crivella e assim expandiu o convite para outras mulheres. Em entrevista ao Gospel Prime a líder da Igreja Renascer revelou que a reunião não foi política, mas um culto de louvor, leitura da Palavra e troca de testemunhos.

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